Hoje é o dia do empreendedorismo feminino, uma data pensada pela Organização das Nações Unidas para encorajar mulheres a liderarem seus próprios negócios – e suas próprias vidas! Uma das missões do nosso projeto Oportunizar é inspirar pessoas trans e travestis a se desenvolverem e poderem trilhar seu próprio caminho através do empreendedorismo, como as mulheres a seguir.
Andrea (Caruaru, PE), mulher trans negra e mãe de santo, teve que abandonar sua casa por sofrer racismo religioso. Após se mudar para outra região, ela resolveu usar a única reserva financeira que tinha para investir num curso de unhas em gel.
Bety (Vitória, ES), como a maioria das mulheres trans, teve que sair de casa ainda adolescente. Lutando contra todo o preconceito e exclusão, ela conseguiu concluir o ensino médio. Aos 20 anos, ela decidiu apostar no seu próprio salão de beleza.
Ana Kelly (Ceres, GO) não teve dúvidas quando viu a oportunidade de investir suas economias em um maquinário para produção de brindes personalizados.
Bruna (Porto Alegre, RS) foi inspirada pela mãe e instigada pela falta de oportunidades de emprego a iniciar um curso de cabelereira, quando estava começando sua transição. Ao adquirir experiência e conquistar sua estabilidade financeira, ela resolveu ter seu próprio salão de beleza.
Amanda (Salvador, BA) montou uma barraca na praia para oferecer bebidas e petiscos para o público LGBTQIA+ e, assim, tentar garantir o sustento de sua família.
Lorena (Belém, PA) trabalha desde os 17 anos em várias áreas profissionais, mas quando iniciou sua transição, as oportunidades começaram a desaparecer. Após muitos “nãos”, ela percebeu que poderia criar sua própria oportunidade, oferecendo suas habilidades em limpeza e organização.
Gloss (Massapê, CE) decidiu investir no ramo dos eventos e na descoberta de talentos, coisas com as quais ela sempre se identificou.
Priscila (Macapá, AP) começou a trabalhar aos 14 anos como ajudante num salão de beleza. Ela se formou como profissional de beleza e começou a trabalhar por conta própria. Com a pandemia, Priscila não conseguiu arcar com as despesas de microempreendedora, mas mesmo assim continuou oferecendo seus serviços.
A Rede Trans Brasil presta homenagem a todas as mulheres trans que, desde cedo, tiveram que superar os obstáculos impostos pela transfobia cotidiana, se reinventando a cada dia, até conquistar sua autonomia e independência!