A sociedade contemporânea legitima o comportamento heterossexual tendo como parâmetro de normalidade. Assim sendo, cria-se uma obrigação de que todas as pessoas devam ter o sexo biológico como fator determinante do gênero, e compulsoriamente, precisam desejar alguém do sexo oposto para manter suas práticas sexuais.
São visíveis as barreiras impostas à expressão de identidades ou à reafirmação de uma concepção polarizada, temos a séculos uma educação pautada em separação entre o masculino e o feminino. Neste contexto, inúmeras dificuldades são enfrentadas por pessoas travestis e transexuais que esbarram na invisibilidade, na negação de direitos básicos de cidadania e no descaso de políticas públicas sinalizando enfrentamentos hostis e excludentes no processo de construção de suas identidades.
A escola, enquanto espaço de formação para a vida deveria ser preparada as realidades vividas por todas as populações historicamente discriminadas, ter um sistema educacional atualizado principalmente no que se refere ao gênero é urgente visto que a falta de informação nesse contexto leva alunos e educadores a seguir padrões convencionais que direcionam o trato às diferenças de gênero a produzirem estigmas, preconceito, discriminação e principalmente transfobia.